quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SENTIDO

Negue a loucura de teus atos
Sonde as tormentas de tua juventude
Ouça as vozes tempestuosas
Ronde a mente dos ausentes
Sufoque a ânsia de tua sentença
Enebria-te pelo esquecimento de quem se olha
E não se ver
De quem se sente
E não se toca
De quem ama
Mas não se ama
De quem fala, calado

SONHO

Na ação do tempo
Na canção do vento
Jamais esquecerei
Os tempos de minha mocidade
Onde de cantos e encantos
Presenciem a feracidade
De meus atos
E os lampejos inconscientes
De um EU paradoxalmente
Enlouquecido por si